Música&Arte
Plano B Live Sessions
Plano B Live Sessions
Sexta-feira, 21/01/2011
às 20:30 hs
Breve histórico de encontros e desencontros sônicos –
FS Torres – Leandra Lambert – Flávia Goo.
Rio de Janeiro, 1990: grupos caóticos faziam suas músicas com instrumentos pouco ortodoxos em obscuros ensaios abertos. Um desses era o Can do Garfo, de Fernando Torres, que já existia desde 1985; outro, o AufWiedersehen, do qual Leandra fez parte. Em algum momento, se esbarraram por aí.
Em pouco tempo, duas bandas de garotas adolescentes bastante incomuns tocavam pelo underground da cidade. Uma delas era a inhumanoids!, criada em 1992 por Leandra (junto com Marcelo Dias, que já possuía seu projeto solo, o Self). Talvez a inhumanoids! fosse a única banda do país que misturava punk/pós-punk e eletrônico dançante, samplers de brinquedo e synths barulhentos, vocais insanos e performances imprevisíveis. Na época, soava estranho – mas isso não era problema. A outra banda era a Shivery, de Flávia Goo, com sua guitarra atmosférica e distorcida, de afinações e harmonias incomuns e influências como Cocteau Twins e Sonic Youth.
Muitos anos depois, Fernando criava o legendário Pornopunk (1994). Já no séc. XXI, o encontro entre as duas citadas acima, que só se conheciam através de velhas demotapes k-7, se deu em várias bandas: o Voz del Fuego de Leandra, que surgiu em 2003, teve a guitarra de Flávia em dezenas de shows de 2004 a 2008; neste ano formaram, com Louise Simões, o Dziga Vertov, trio experimental bem-humorado e aventureiro; e a Mulher Espacial, jam band de espírito psicodélico. Leandra também fez parte do Luna Chip, projeto baseado em circuit-bending e afins, com Negalê Jones e Martha V; e passou a integrar o inclassificável projeto de Rogério Skylab, Skygirls.
Entre 2009 e 2010 Flávia Goo começa um trabalho solo e também entra no Semana Saga, com Lois Lancaster e Fábio Bola; e Leandra inicia pesquisa de som nas artes e a produção de objetos, performances, instalações e situações – sendo a mais recente a Cortina de Ruínas Leves. E o Fernando, todos sabem, é O cara do Plano B Lapa.
Isso tudo é pra dizer que o improviso de sexta tem uma longa rede de histórias… E que uma só transformação vale mais que muitas certezas.
http://www.vozdelfuego.net/
http://www.myspace.com/
http://www.menthedechat.net/
****************
http://www.archive.org/
http://www.youtube.com/watch?
FS Torres – Leandra Lambert – Flávia Goo.
Rio de Janeiro, 1990: grupos caóticos faziam suas músicas com instrumentos pouco ortodoxos em obscuros ensaios abertos. Um desses era o Can do Garfo, de Fernando Torres, que já existia desde 1985; outro, o AufWiedersehen, do qual Leandra fez parte. Em algum momento, se esbarraram por aí.
Em pouco tempo, duas bandas de garotas adolescentes bastante incomuns tocavam pelo underground da cidade. Uma delas era a inhumanoids!, criada em 1992 por Leandra (junto com Marcelo Dias, que já possuía seu projeto solo, o Self). Talvez a inhumanoids! fosse a única banda do país que misturava punk/pós-punk e eletrônico dançante, samplers de brinquedo e synths barulhentos, vocais insanos e performances imprevisíveis. Na época, soava estranho – mas isso não era problema. A outra banda era a Shivery, de Flávia Goo, com sua guitarra atmosférica e distorcida, de afinações e harmonias incomuns e influências como Cocteau Twins e Sonic Youth.
Muitos anos depois, Fernando criava o legendário Pornopunk (1994). Já no séc. XXI, o encontro entre as duas citadas acima, que só se conheciam através de velhas demotapes k-7, se deu em várias bandas: o Voz del Fuego de Leandra, que surgiu em 2003, teve a guitarra de Flávia em dezenas de shows de 2004 a 2008; neste ano formaram, com Louise Simões, o Dziga Vertov, trio experimental bem-humorado e aventureiro; e a Mulher Espacial, jam band de espírito psicodélico. Leandra também fez parte do Luna Chip, projeto baseado em circuit-bending e afins, com Negalê Jones e Martha V; e passou a integrar o inclassificável projeto de Rogério Skylab, Skygirls.
Entre 2009 e 2010 Flávia Goo começa um trabalho solo e também entra no Semana Saga, com Lois Lancaster e Fábio Bola; e Leandra inicia pesquisa de som nas artes e a produção de objetos, performances, instalações e situações – sendo a mais recente a Cortina de Ruínas Leves. E o Fernando, todos sabem, é O cara do Plano B Lapa.
Isso tudo é pra dizer que o improviso de sexta tem uma longa rede de histórias… E que uma só transformação vale mais que muitas certezas.
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"Cultura também é Cultura"
Plano B - lps, cds, moda, live sessions.
Rua Francisco Muratori 2a, Lapa
tel: 55 21 - 2509-3266
Esquina com Rua Riachuelo
planoblapa@gmail.com
www.myspace.com/
www.planoblive.blogspot.com
www.planob.net
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