Viver na linha de um fogo cruzado parece trágico.
Quando não se faz parte desse cotidiano.
É um cotidiano trágico eu diria.
Não um trágico cotidiano porque este tempo de alarme já
passou
E ninguém deu à mínima.
Viver na faixa de Gaza é, de fato, uma metáfora mortal.
É mais que figurações. É puro metal.
“De onde tu é?”
“Quem é tu?”
“É Alemão?”
“É cana?”
Sou morador de um mundo que me parece volátil.
Enquanto pessoas, do outro lado da cidade, teorizam em mesas
de bar sobre a “ineficácia” das ações afirmativas para a politica nacional.
O que é a liberdade?
Foi uma carta ou um diploma para Luiz da Gama? (ou simples
conceito?)
De uma maneira geral nascemos escravos que buscam uma
aparente “carta de alforria”.
Que nos é apresentado como diploma universitário.
“Mas se for técnico melhor para a manutenção de nossa justa
sociedade.”
Este sim é um texto foda
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