Sei que estou devendo a vocês muitas postagens. Mas prometo
retomar o mais rápido possível.
No momento, achei pertinente publicar estas interessantes postagens
que foram publicadas em uma rede social por um amigo meu. Apenas achei ético
reproduzir aqui apenas as minhas respostas porque gostaria de
compartilhá-las e trazê-las a uma reflexão e debate fora de restrição de um
grupo e ao mesmo tempo não expor as opiniões alheias por mais que elas sejam satisfatória para uns e equivocadas para outros. E principalmente expor aqui o que de fato tenho acredito. Portanto, Não se trata de mero exercício megalômano de opinião mas simplesmente de eu mesmo assumir minhas opiniões sem expor às dos outros Já que a discussão não nasceu de fato neste sítio mas de um outro mais ou menos privado (já que no mundo da informação temos que lhe dar com várias esferas do publico-privado).
Então, boa leitura e até a próxima.
E obrigado meu amigo, por colaborar com esta importante discussão.
Publicação: Um regime político
duvidoso.
O regime político
baseado nos princípios da soberania popular e da distribuição equitativa do
poder (Democracia), se apresenta de maneiras diferentes em cada parte do mundo,
a democracia da Grécia antiga tinha característica totalmente deferente das de
hoje, a mesma tinha lados positivo e negativo, em uma visão moderna faltava
muito para uma democracia plena.Dentro dos princípios democráticos, tem a formação histórica, social,
cultural, a elite local e nacional e a força do capital internacional dentro do
mundo globalizado. O Brasil com sua democracia tupiniquim (com todo respeito a
os nativos dessa terra, estou citando, O filósofo Roberto Gomes, em “Critica a
Razão Tupiniquim”, que ataca a falta de personalidade do povo brasileiro, e a
dependência cultural e outras coisas mais). Aonde os assuntos de interesse
nacional, nunca chega a uma consulta popular então o Brasil não é um país de
todos e de uma minoria. E quando chega vem mascarado cheio de interesse
partidário, isso é partidos que não representa o povo, só o interesse
internacional e deles.Cadê a reforma política?Financiamento publica de
campanhas, fins das coligações proporcionais, unificação de eleições municipais
e nacionais, plebiscitos e referendos, tudo isso acompanhado de leis contra
corruptos e corruptores, talvez chegasse a uma democracia brasileira, que daria
orgulho, ate agora só demagogia.
JC Anjos: Concordo com você ********. Mas francamente,
cheguei a conclusão que não devemos mais esperar pelas intervenções do Estado para a melhoria da sociedade como um
todo. (salvaguardando apenas as intervenções em que este mesmo Estado legitima
o extermínio de jovens negros em periferias de São Paulo e morros Cariocas para
"uma melhor segurança às elites desse país" onde nitidamente lê-se
"Eugenia". Nunca acreditei em
nenhum sistema, seja ele aristotélico, platônico que, escravizando seres
humanos, excluem estes da pólis. Este filhos que pela história foram excluídos,
é que precisam se reerguer do
obscurantismo sócio cultural e construírem suas identidades, não para
confrontar a cultura dominante vigente, mas para se reconhecerem como parte do
mundo; essenciais e não como coadjuvantes e pedintes de um mundo que já caiu em nossa colo montado e
engessado. Não acredito em nenhuma politica coronelista do "cidadão de
bem". Acredito em cada um de nós;
que na margem dessa sociedade "perfeita" podemos emergir como novas
propostas de um mundo mais democrático. Me desculpem os céticos, mas isso não
vejo como utopia. Acredito e muito na nossa gente das periferias, dos
quilombolas e dos sem-tetos indígenas no nossa Brasil que teima ainda em querer
ser "brasis". tão desigual e desumano!
Concordo
com o Sr.Dr. Gersem Baniwa que defende a valorização da etnia por ela mesma sem
esperar que o Outro valorize segundo seus critérios etnocêntricos:
DEPUTADO DIZ QUE QUILOMBOLAS, ÍNDIOS E HOMOSSEXUAIS SÃO “TUDO O QUE NÃO PRESTA” E INCITA VIOLÊNCIA
JC Anjos: Não é nenhum segredo que em muitos estados e principalmente
nos estados do norte e nordeste, onde há pouca visibilidade por estarem fora do
campo de visão das grandes metrópoles, estas práticas coronelistas por parte de
políticos bastante conhecidos são amparadas por forte estrutura paramilitar. é
nestes lugares longínquos em que o voto obrigatório tem seu sentido levado ao
extremo em que pessoas votam sob armas na cabeça. Vocês acham que tais sistemas opressores que
surgiram na idade média, sobreviveram o iluminismo e a revolução industrial
também não traria em seu cerne àqueles pensamentos tão retrógrados hoje
sustentados sobre o discurso pró-racismo e pró-homofobia? Eu só tenho que
lamentar, mas continuar questionando esta elite conservadora e perigosa.
JC Anjos: Sei que devemos ter um posicionamento politico sobre a atual
gestão do Estado. E concordo e este vídeo corrobora exatamente o meu discurso
anterior a uma outra postagem sua , ******. Mas particularmente eu não saberia
dizer se sou de fato um socialista. Acho até que diante das minhas ideias, a
minha revolução sequer foi tentada. Ela vai acontecer, mas não é de um homem
só, mas de um grupo (ou vários grupos) que até onde sei não se reconhece(m)
como parte de um todo porque o próprio Estado burguês criou valores através de
seus discursos historicizados, para excluir (-los). Porém, algo está
acontecendo. Estes valores simbólicos já não são mais hegemônicos. Culturas
antes rejeitadas e sequer existentes no parâmetro ocidental são revistas e
pesquisadas. Acho que a hora tá chegando. Mas não adiante passarmos a perceber
nossos valores depois que estes saírem do tubo de ensaio dos laboratórios
acadêmicos para as cartilhas escolares (se de fato isso Acontecer). É a nossa
história. Somos nós que precisamos contá-la.
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