O CIENTISTA LOUCO CHAMADO ICE CREAME SUAS EVASÕES
O cientista louco descobriu a fórmula do esquecimento instantâneo
No intuito de dominar o mundo e resolveu testá-la:
“Breve dominarei o mundo com esta fórmula
E ninguém saberá disso, nem eu mesmo. háháhá!”
O cientista bebeu da fórmula
E o mundo jamais tomou conhecimento de fato.
Era uma vez, um deus todo poderoso
Que era bondoso,
Que deixava que seu servo pensasse
Que era um deus todo poderoso,
Que deixava que seu servo pensasse
Que era um deus todo poderoso e que o universo é um pote de sorvete.
Insisto na poeira cósmica de um universo sem grãos.
Sem a mínima substância
Meu coração envelhece.
Já enraizei a estaca na pedra,
No osso duro de uma remota idade que passou,
Atrelada a uma estrela sem destino.
Iluminou meu céu? Despertou meu breve soluçar?
De pedras e flores, subtrai ao mundo o avesso de um cansaço
E atirei-me eu mesmo sobre um abismo,
Por sobre desfiladeiros adormeci.
Onde em sonhos encontrei uma paisagem,
A esfera lúgubre de um lugar qualquer,
Estranhas as sensações do acaso,
Me desdobrei em múltiplas percepções
Sobre aquilo que eu não concebia.
Viver ali, na estimada face de um vegetal,
Me transformei em planta,
Suguei a vez de uma mudança
No percurso de uma metamorfose.
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