quarta-feira, 29 de setembro de 2010

lV Mostra Nacional de Fanzines

 GALERA DE SANTOS DA MORAL PROS FANZINES!     


Com a proposta de identificar, catalogar e preservar a produção autoral de histórias em quadrinhos , a IV Mostra Nacional de Fanzines e Publicações Autorais HQ – Fanzinoteca Santos está com inscrições abertas para a Catálogo 2010. A realização é da Secretaria da Cultura de Santos em parceria com a Associação Amigos da Cultura. O evento integra as comemorações dos 18 anos da Gibiteca Marcel Rodrigues Paes.

A mostra é um panorama da produção autoral de histórias em quadrinhos no País. A programação conta com o lançamento do Cátalogo Nacional de Fanzines 2010, exposição, debate com os principais editores, desenhistas e especialistas do segmento , palestras, oficinas, feira de Zines e Afins, lançamento de revistas autorais, além das Mostras Paralelas de Desenho de Humor e Animê e Mangá.

Os fanzineiros e editores autorias em participar do Catálogo 2010 devem enviar a partir do dia 1º de julho até 10 de novembro, dois exemplares da publicação, com as seguintes informações: ficha técnica, ano de produção, endereço postal, email de contatos, site ou blog, e breve currículo para Amigos da Cultura: Avenida Costa Machado, 487, Forte, Praia Grande-SP. CEP 11700-650. Os fanzines participantes não precisam ser trabalhos inéditos. No catálogo será publicado somente nomes dos autores e os endereços eletrônicos. As publicações catalogadas ficarão a disposição do público no espaço ‘Fanzinoteca Santos’ na Gibiteca Marcel Rodrigues Paes.

Para o organizador do evento, Fábio Tatsubô, a tecnologia proporcionou aos editores autorais uma melhor qualidade gráfica por meio da impressão digital, que ficou com o preço mais acessível. “O fanzine deixou de ser feita somente com copiadoras para ganhar status de graphic novel. Mas ainda assim, tem tiragem limitada e divulgação restrita, o catálogo cria a oportunidade de saber aonde encontrar determinada publicação”, define Tatsubô.

“Já o espaço reservado dos fanzines na Gibiteca de Santos, vai proporcionar que o visitante, além de conhecer os trabalhos de autores nacional, tenha acesso as revistas que não estão no circuito comercial das histórias em quadrinhos. Transfomando o equipamento em um local que une quem faz, com quem gosta de histórias em quadrinhos”, conclui o organizador.

A mostra acontece de 4 a 13 de dezembro. Evento conta com o apoio do site UniversoHQ (www.universohq.com) e Grupo AnimeLan. Mais informações: http://mostranacionaldefanzines.wordpress.com/

Edições anteriores
A mostra foi realizada em 2004 em São Vicente, em 2006 e 2007, foi realizada no Sesc Santos. Os debates reuniram os principais editores, desenhistas e especialistas das HQS como: JAL (criador do Prêmio HQ MIX), Prfª Drª Sonia Luyten (principal especialista em mangá do País), Sidney Gusman (principal jornalista especializado), Marcelo Naranjo (principal jornalista especializado), Paulo Ramos (Blog dos Quadrinhos/UOL), Fernando Lopes (editor Mytus/Panini), Elza Keiko (editora de mangá Mytus/Panini), Prof. Dr. Gazy Andraus (principal pesquisador de fanzine) entre outras figuras importantes do segmento.

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amigos.dacultura@bol.com.br

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

terça-feira, 14 de setembro de 2010

YOKA E WALLI - PÁSSARO IMIGRANTE- DOWNLOAD 0800

Walli é o alter ego de MC INDIGESTO.
A rima mais feroz e feliz da galáxia.
Ganhou o mundo e de Barcelona bgravou a participação neste álbum do rapper YOKA.
Trabalho de alta qualidade que disponibilizamos de graça aqui! Baixe já!

RAD DO XARPI

domingo, 12 de setembro de 2010

PANDORA PRESS



Pandora Press é o projeto do autraliano M. A. Sirk, onde com qualidade vem lançando alguas edições sobre sexualidade.
O primeiro Trabalho é PORNOTOPIA, edições 1 & 2, 46 páginas, onde segundo o mesmo "a zine about sex and pornography". É um luxuoso fazine com capa plastificada e páginas internas copm fotos coloridas, onde o editor troca confissões, relatos, fantasinhas e resenhas sobre sexo. É um zine pessoal, mas é político também. No número dois, tem colaboração de alguns leitores, e o editar aceita mais colaborações (textos, fotos e desenhos!) Também tem uma breve resenha de outros zines e sites. É Altamente recomendável e com certeza foge do mero sexo comercial misógino que você vê por aí. Custa $5 dinheiros (Dolar, Euro, algo assim).
Redheads I Have Know é outro livreto libertino, onde novamente de maneira confessional e gentil, Mr. M. A. Sirk descreve as "ruivas" que passaram em sua vida. Destac para histórias de lactantes!
Contantos: pandora_press@hotmail.com

sábado, 11 de setembro de 2010

YURI

PASMEM! O RIO FAN$INE PUBLICOU UMA MATERIA SOBRE: FANZINE!

Véiculo símbolo do hype de má fé divulga o documentário Fanzineiros do Século Passado! Aproveitem que isso é mais raro que o Halley!

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

WENER MARQ

Loo Devil

MARIANA

A GAG DA MARCA DE FANTASIA


Concurso de tiras humorísticas - 2010
Regulamento
Considerações Gerais
O concurso GAG de tiras humorísticas , promovido pelo Núcleo de Artes Midiáticas do Programa de Pós-Graduação em Comunicação (PPGC) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e editora Marca de Fantasia, é aberto a todos os artistas gráficos, brasileiros ou não, amadores ou profissionais. O concurso visa estimular a criação e difusão de tiras humorísticas por meio de exposição e edição de catálogo com os melhores trabalhos selecionados.
1. Definição
Tira humorística : história em quadrinhos curta, contada em um ou mais quadros sequenciais, que provoque humor ou riso por meio da ironia ou comicidade. Pode ter conteúdo cartunístico (chiste intemporal) ou assemelhar-se à charge (inspirada em fato político da atualidade), ter personagem fixo ou conteúdo aleatório, traço realista ou caricatural.
2. Os trabalhos
Serão aceitas de seis a dez tiras por autor ou dupla (roteirista e desenhista), tendo cada tira a proporção de 1x3 (9x27cm, por exemplo) ou formato aproximado, no sentido horizontal.
As tiras podem ser enviadas em cores ou preto e branco.
3. Inscrições
As inscrições serão feitas com arquivos digitais no formato jpeg e resolução de 300 dpi (em torno de 200 kb, cada tira).
Os trabalhos podem aceitos até o dia 30 de setembro de 2010 juntamente com a ficha de inscrição para o e-mail henriquemais@gmail.com.
As inscrições no Concurso GAG de tiras humorísticas implica na aceitação de todos os itens deste regulamento.
4. Seleção
A comissão que selecionará as obras será composta pelos cartunistas Marcos Nicolau, Henrique Magalhães e Audaci Júnior (ou outro membro do PPGC – Programa de Pós-Graduação em Comunicação).
A apreciação dos trabalhos ocorrerá no dia 11 de outubro de 2010, com resultado divulgado por e-mail aos contemplados e pela internet no sítio da editora Marca de Fantasia (www.marcadefantasia.com).
5. Exposição
A exposição dos trabalhos selecionados e impressos será realizada no período de 2 a 30 de novembro de 2010 na sede da Aliança Francesa de João Pessoa.
6. Publicação
Os trabalhos selecionados constarão do catálogo da exposição, que será editado pela editora Marca de Fantasia.
7. Premiação
O primeiro lugar no concurso receberá o álbum Peanuts Completo, vol 1 , publicado pela L&PM Editora, num oferecimento da livraria especializada Comic House, de João Pessoa, Paraíba.
Informações :
GAG - CONCURSO DE TIRAS HUMORÍSTICAS - 2010
INSCRIÇÃO
 
Título do trabalho:
Nome completo - nome artístico:
Endereço:
Telefone (fixo ou móvel):

SONIDOS, RUIDOS y IDEAS, no Fanzineiros do século passado, de Marcio Sno

MAIS UM TEXTO SOBRE VINIL!


O VINIL EM FOCO: A VOLTA DAQUELE QUE NUNCA SE FOI


por Tiago Miotto!
O mercado dos vinis, até pouco tempo atrás restrito ao nicho de DJs, colecionadores, audiófilos e demais aficionados vem recebendo cada vez mais atenção. O principal motivo para o crescente entusiasmo no Brasil é a recente reativação da fábrica de discos Polysom, localizada em Belford Roxo (RJ) e conhecida como a única fábrica de vinis existente em toda a América Latina.
Durante anos, a Polysom subsistiu graças à prensagem sob encomenda de DJs, comerciantes europeus e japoneses interessados na música brasileira, além de singles e compactos de grupos e artistas de rap. No caso destes últimos, a produção de discos de vinil representa uma forma de preservação e resistência da cultura Hip-Hop. A Boomshot, por exemplo, rádio online especializada em rap, lançou em 2007 um disco em comemoração aos seus 3 anos de existência. Na ocasião, foram prensadas 300 cópias numeradas do vinil, com 3 músicas inéditas nas versões original, instrumental e acapella (só a voz).
O “mercado negro” dos discos de vinil permaneceu reduzido a sebos, colecionadores e lojas especializadas ao longo dos anos em que os inovadores formatos digitais praticamente monopolizavam as atenções. Djalma Gautama, DJ porto-alegrense que não abre mão do esquema de pick-ups, agulhas e vinis, fala da dificuldade de conseguir discos novos na época: “os lançamentos não chegavam até aqui, eu tinha que comprar de amigos DJs de São Paulo, que compravam nas lojas de lá ou importavam por conta”.
No ano de 2007, a fábrica da Polysom funcionava com apenas 3 funcionários em uma garagem, e chegou a decretar o encerramento das atividades em outubro do mesmo ano. O que revitalizou a produção dos LPs no Brasil foi a compra da fábrica pelos proprietários da Deckdisc, João Augusto e seu filho, Rafael Ramos, no início de 2009.

Aproveitando a onda dos bolachões, a Sony lançou a série Meu Primeiro Disco, no ano passado. A gravadora que detém os direitos das extintas CBS, Columbia e RCA pretende reeditar em vinil 30 títulos representativos da história da música brasileira. Os discos da série, fabricados no exterior, trazem de volta ao público a versão de 33 1/3 rotações do álbum de estreia de alguns artistas da gravadora. Entre os já lançados, estão Chico Science & Nação Zumbi, João Bosco e Engenheiros do Hawaii.

A primeira leva de discos de alta qualidade fabricados no Brasil, porém, saiu só em março deste ano: a Deckdisc foi a primeira a utilizar a fábrica reestruturada para lançar os LPs de Fernanda Takai, Pitty, Cachorro Grande e Nação Zumbi, além de um compacto split (meio a meio) de Dead Fish e Mukeka di Rato. A gravadora também criou o selo Vigilante, destinado ao lançamento de compactos em vinil e singles digitais.
Uma coisa interessante de perceber é que nas lojas que vendem discos novos no Brasil o preço dos LPs nacionais não difere muito daqueles que são importados ou fabricados no exterior, como é o caso da coleção da Sony. A diretoria da Polysom atribui [cerca de 40%] do preço final do vinil no país aos impostos agregados ao produto. Materiais como o acetato – no qual é gravada a primeira impressão dos sulcos que originarão o disco – que só é fabricado no exterior, e nem por isso está isento de taxa de importação, encarecem o processo de produção.
A atmosfera de entusiasmo acerca da volta do vinil não é exclusividade do Brasil. Lá fora, assim como aqui, a produção de discos vem ampliando nos últimos anos seus horizontes para além dos limites do mercado específico já citado. Nos Estados Unidos, segundo levantamento da Nielsen Soundscan, as vendas de LPs cresceram 89% do ano de 2007 para 2008, e 33% de 2008 para 2009, chegando a um total de 2,5 milhões de unidades. Outro dado interessante é que quase metade destes dois milhões e meio de compradores sequer tem um toca-discos em casa. O fenômeno, de certa forma, ilustra a nova relação dos consumidores com a música, evento que as grandes gravadoras relutam em aceitar. Discos que são comprados como suvenires configuram uma relação de maior cumplicidade com os artistas, em contraste com a indústria de hits e vendas em massa.
Finalmente, o fato de o vinil ter resistido até hoje, nas prateleiras dos sebos e nas coleções dos admiradores, já é argumento suficiente para refutar qualquer hipótese apocalíptica sobre sua sobrevivência. Muito além das motivações volúveis da indústria fonográfica, está o prazer de quem curte ouvir boa música livre da compressão do digital, sujar os dedos catando raridades em sebos, apreciar o chiado e a sonoridade característica dos bolachões, contemplar as artes de capa e os encartes em tamanho família ou simplesmente ouvir a reprodução mecânica da onda sonora: mais fiel, mais pura e, justamente por isso, mais viva.
Este texto foi escrito por Thiago Miotto, mano sangue bom, estudante de jornalismo da UFSM!
Roubado do sitio:
http://oviesrevista.wordpress.com