quinta-feira, 31 de outubro de 2013
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
Exposição Walter Firmo – Um olhar sobre Bispo do Rosário. Obras fotográficas que desvelam a “aura” nas obras de arte do artista, mas que não decifram seu enigma.
Se um dos milhares de ditos que o popular se vale para adjetivar e assim se manter seu receoso distanciamento da arte e do seu sistema de valores cultos, é associa-la como “uma prática de loucos”. O que reforça esse imaginário coletivo que mais serve para distanciar a experiência estética da obra de algumas classes sociais é aqui bem aplicado, pelo menos literalmente, na vida e obra de Bispo do Rosário (1909 ou 1911, Sergipe, 1989, Rio de Janeiro). Impossível de separar analiticamente estas duas, perturbando nossa desesperada necessidade contínua de categorizar e ordenar valorativamente o estado das coisas.
Como todo messias contemporâneo, Bispo ouviu o chamado de Deus e fez de sua vida sua própria obra de arte. Começa ele mesmo se intitulando como Jesus Cristo. Para o restante do mundo, nada mais foi que um invisível social. Arthur Bispo do Rosário era negro e descendente direto de escravos Africanos; louco; filho da classe operária. Ele é um exemplo romântico do artista incompreendido pelo seu tempo e pelo seus pares e que somente será reconhecido pós-mortem. Morre o homem, nasce o mito. Ciclo natural que só compete àqueles que não tiveram uma voz na polis, mas que sua obra, inegável e barulhenta se faz existir. Uma voz emergindo da periferia e se centralizando simbolicamente. Nos incomodando. Mas nada disso valeria se sua materialidade não dissesse nada.
Mas aqui não se trata de definirmos esta materialidade. Por hora. Ela já tem o seu status de fato antes mesmo, em um dado momento em que ela escapava dos nossos juízos categóricos. Extrapolou a tentativa de institucionalização em um primeiro momento mas não escapou de ser apreendida pela galeria graças aos seus valores simbólicos. O que se sugere que mesmo sua obra não estando resolvida para a historia da arte assim como toda a arte contemporânea não está, ela se encontra presente no mundo através de suas várias consciências. inclusive algumas delas emanada do próprio Artista-messias.
Mas aqui não se trata de definirmos esta materialidade. Por hora. Ela já tem o seu status de fato antes mesmo, em um dado momento em que ela escapava dos nossos juízos categóricos. Extrapolou a tentativa de institucionalização em um primeiro momento mas não escapou de ser apreendida pela galeria graças aos seus valores simbólicos. O que se sugere que mesmo sua obra não estando resolvida para a historia da arte assim como toda a arte contemporânea não está, ela se encontra presente no mundo através de suas várias consciências. inclusive algumas delas emanada do próprio Artista-messias.
E uma dessas consciências não se dá tão simplesmente com Bispo. O que está aqui em jogo é justamente o contrário. O desarme desses juízos. Para entrar na “aura” de Bispo é entrar totalmente nu. Walter Firmo e José Castello se aventuraram, sendo eles os primeiros a penetrarem neste mundo (na época, Bispo não era a figura que conhecemos hoje e ambos, fotógrafo e repórter foram escalados aleatoriamente pela revista Isto é da época para cobrirem um personagem de problemas mentais mas que chamava atenção pelo que fazia de “exótico” já que nesta época exisita um espirito que começava a buscar o simbolo do anti-herói).
Nada valerá por completo ao acompanhar as fotografias da exposição sem se dirigir para o fundo da sala e acompanhar o vídeo (que é de um tempo tolerantemente curto). As fotografias das obras do Bispo tomam para si o status quando estas, em certo paradoxo com Walter Benjamin, resgata justamente sua “aura”. Aura esta que o próprio Bispo questionou aos seus interlocutores antes que estes tivesse acesso à suas obras, na época e que agora, os envolvidos metaforicamente se apropriam de suas sombras (a do Bispo) como um mistério do artista. Você entenderá ao ler o já destacado ótimo texto curatorial de Flávia Corpas.
Enfim, vale a pena assistir a esta exposição. Mas vá desarmado para assim mergulhar na loucura de uma grande artista (ainda que não seja pelos tramites canônicos, mas já canonizado pelo mundo da arte), e fugir um pouco desse mundo cada vez mais certinho, controlador e normativo.
Quando: Centro Cultural Caixa Econômica Federal
Horário: 10h às 21h (3as a Domingos)
Onde: Avenida Almirante Barroso, 25 – Centro Rio de Janeiro
Período: 15/09/2013 a 10/11/2013.
Marcadores:
Bispo do Rosário,
crítica,
Walter Firmo
domingo, 27 de outubro de 2013
domingo, 20 de outubro de 2013
DAS BORING ARTE$
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Zé Colméia Rude
CUT UP: Boring Art
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Zé Colméia Rude
sábado, 19 de outubro de 2013
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
The Little Fucked up Mermaid - Experimental Urban Tale -
▶ The Little Fucked up Mermaid - Experimental Urban Tale -
Have you ever wonder what Ariel had become now?
Vous êtes vous déjà demandé ce qu'était devenue Ariel maintenant?
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terça-feira, 8 de outubro de 2013
sábado, 5 de outubro de 2013
SÍNTESE e DISTÚRBIO VERBAL
Síntese & Distúrbio Verbal
Buracos Ao Chão [EP Não Oficial]
download
-
Todas as guias das vozes foram registradas na Unidade II da Matrero por Moita e Willian Monteiro. Exeto das faixas 1 e 13, registradas no estúdio Pura Rua por Dö.
Faixas 1, 2, 3, 9 e 10 produzidas por Neto.
Faixas 4, 6, 7, 8 e 11 produzidas por Willian Monteiro.
Faixa 13 produzida por Moita.
Faixa 5: Jacob Miller - Healing Of The Nation.
Faixa 12: Jackie Mitoo - Brain Mark.
Foto por Vinicius Moreira.
-
"O EP surgiu da necessidade que temos de nos expressar, a necessidade de falar algo, passar alguma coisa do que pensamos à diante, buscando também ser compreendidos no que sentimos.
Um registro pessoal de uma fase de nossas vidas nesse plano sob essas condições de existência.
Apesar do teor denso, e de vibrações negativas emanadas nos registros, acreditamos que trazemos um princípio além de um propósito, num formato de músicas que, ás vezes, até gostamos e achamos mais relevante que o silêncio, no momento.
Mas acima de tudo, é um projeto de vida. Um modo de, uma vez percorrendo os espaços submetidos a mesma realidade, aproximarmos os nossos corações, procurando a comunhão e uma cumplicidade de cárcere entre nós mesmos que buscamos as mesmas consciências e mais ou menos as mesmas práticas, por nos sentirmos de maneira parecida e almejarmos um tratamento semelhante frente à tudo o que nos visita uma vez a mercê do vento nesse lote de tempo e espaço.
Nossa contribuição pessoal pra uma causa universal.
Os tempos são esses, estamos com os pés aqui.
O senso virá.
Graça e paz da parte de Deus.
Amem.
Amém.
São José dos Campos, 16 de junho de 2013
Neto e Ingles"
Penumbra
Sente... Degusta a chuva que não é purificação.
Lanterna à mão... Apontar pra frente em meio à escuridão.
Desaconchegue nesse cego enredo. Completo se interne,
Onde sol não emana a luz e o horizonte é inerte.
Repele até o oposto no campo de atrito imposto,
Ainda honesto, pós tortura, na minha posição sem posto.
Degrada o sonho. Adentra o rosto o resto amargo.
Pre suponho, após a última dose, tentando afogar neurose.
Aborte. Corte quaisquer sem sorte flerte com a morte, desavento,
Quem doma a redoma grita: Se entorte.
Atmosfera... Terra muda, presa no que cala,
Mas dá pala. Vala, ausente a verdade na fala.
Desespero exala se contendo ao afrontar,
O tentar acompanhar do calcular ao te apontar.
Limitado ao ocular, e um dos fardos é testemunhar
O interagir do ocultar, o que faz ecoar o gritar.
Daqui é interno, certo termo, cego desapego.
Prego. Imerso, o existir não ergo, só me envergo.
Envertido... Do céu ao sol, traído. Deformado.
Sentido tudo, nada visto. Invisto no impalpável.
Malícia nesse vél. Tudo sem luz é ilusão,
Qual a razão sobre a alusão? Poeira alta e veste ao chão batido.
O que altera a percepção compromete a concepção. Refletir sem conclusão.
Em troca de alguns metros na direção da emoção? Vão.
A vida além do atalho e da grade...
Alma moldada, lembra, recuse mesmo que agrade.
Não se acaricia com a foice, nem se afaga com a espada.
A sedução que traga é praga. Submerso, equanto o grito vaga.
Segue a saga... jardim de aço... um compasso pra cada passo...
Curso GAIA pesa o traço, plano TERRA arma o laço.
Buracos no Chão
Buracos ao chão. Realidade destrói paralelo.
O elo perdido foi encontrado no coração puro.
Brigo no escuro, os socos me acertam,
Me esquivo, e ainda erro. E me deparo nocauteado.
Saí pra ver e vi, o que muitos não vêem.
Só quem abre a mão daqui vê o que é bom.
Estar além de ver - sentir. Então a luz me encontra,
Flutuo e ouço aqui que preciso ouvir pra seguir.
Mundo cão, eu louco de são,
Me vejo no vão da paz/loucura, e agora solidão.
Ouço tom da voz e manobro os ecos.
Inspira a vida, sinto as vozes e dialetos.
Decretos dos anjos e demônios no ouvido.
Não ouviu? Merda, acabaram de bater o martelo.
Como um truco, o blefe é soprado,
Os sinais trocados; e eu, ingênuo, perco o jogo de novo.
Mas sincero. "Deuses" me aniquilam em vida,
Humanóides aliciam, malícia me visita.
O caderno exita, exito de sentir ódio,
A mentira ao pódio faz a ação ser simbólica,
Apocalíptica. Na mente cética.
Fabricam o fim da véspera pro fim das épocas.
Vulgos vigaristas me aprisionam,
Não me deixam entender porque me rondam ou me sondam.
Agora olho o quadro. Insano, perturbado.
Encaminhado a viver com o dedo flexionado.
Tudo mais claro nesse baralho marcado.
Nessa comunga estou só, com o meu senso tragado.
O que devo saber pra poder viver?
Se Deus que me toca, e mais ninguém.
Sinto a pureza envolvendo a minha alma,
Mas a Terra me arremessa e faz disso tudo uma queda.
Eu só tenho a minha fé pra sentir.
Porque se dependesse daqui nunca iria sorrir.
Se sou ingrato, dou a minha face e coração
Pra quem viveu vinte outonos no clarão da ilusão.
Sem mal dizer. Se derem amor e paz nessa aurora,
Perfeição, não basta. Lhes deformam e jogam fora.
Irreversível essa noite teatral,
Onde atores degradam as flores em prol do final.
Não consigo ser nada, mano, só eu.
Forte, paciente, temente à Deus, mas no breu.
Ser filho seu (Pai) já vale o prêmio da guerra.
Nessa briga externa que se interna a cada segundo.
Me vejo como um homem da caverna,
Sobrevivendo sem saber, enquanto dinossauros domam a Terra.
Então me desdobro na faísca que vivo,
Serei meu espírito antes que eu exploda...
Terreno hostil, aqui, não ignoro o frio. Remo e pavil, tio.
Os neurônios de acender explodiu.
Deu pra ligar? Veneno e cio, nação viril, Jão.
Foto de mil grau, tô fraw. Brasil nunca me viu.
Inconveniente, me evite, amargando outro desquite,
Ecossistema sangra, e tudo que fala mente, memo.
O mal que se omite, aleja ou mata no anzol.
Debato sem me abater, rastejando até o sol.
Crosta terrena evidencia o senso universal,
Pretensão enrijece a matrix espiritual,
Densifica, a consciência o classifica,
Até entrar na equação a variável que ninguém explica [Deus].
Eu e eu contra mim memo, frente os cara, sempre foi.
O que vislumbro de melhor hoje repousa no depois.
Tentar ficar de pé, mais alcolismo e demência,
Sufoca a fé, o corpo pesar mais que a consciência.
No fundo me importo em expor minha glória vergonhosa.
Laje laica comum ostententa conduta pecaminosa.
E finda a prosa, universo. Um terço verso, mano.
Eternidade corrompida alimenta draconiano.
Suprimir pra internar e limitar a interação,
Acoar, pra dementar na super associação.
Vasto orgulhoso mal... Quando pesa o fardo.
Órfão quer ser adotado. Shiu... Firmão, to errado.
Nesse chão aflora zológico dos bicho-homem...
Nesse rio de pedra entre amor e ódio eu sinto fome...
"Destrata que é a cota", "se mata com a muca"...
Sem sentir o hálito do demônio roçando quente na nuca.
Mental, real, berro, enquanto bendizem o mal.
Só eu me vejo sentenciado enquanto degusto o punhal.
Lembro do único caminho pra justificação
Me esquivo, quando os meus álibis viram os motivos das fugas.
Buracos Ao Chão [EP Não Oficial]
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Todas as guias das vozes foram registradas na Unidade II da Matrero por Moita e Willian Monteiro. Exeto das faixas 1 e 13, registradas no estúdio Pura Rua por Dö.
Faixas 1, 2, 3, 9 e 10 produzidas por Neto.
Faixas 4, 6, 7, 8 e 11 produzidas por Willian Monteiro.
Faixa 13 produzida por Moita.
Faixa 5: Jacob Miller - Healing Of The Nation.
Faixa 12: Jackie Mitoo - Brain Mark.
Foto por Vinicius Moreira.
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"O EP surgiu da necessidade que temos de nos expressar, a necessidade de falar algo, passar alguma coisa do que pensamos à diante, buscando também ser compreendidos no que sentimos.
Um registro pessoal de uma fase de nossas vidas nesse plano sob essas condições de existência.
Apesar do teor denso, e de vibrações negativas emanadas nos registros, acreditamos que trazemos um princípio além de um propósito, num formato de músicas que, ás vezes, até gostamos e achamos mais relevante que o silêncio, no momento.
Mas acima de tudo, é um projeto de vida. Um modo de, uma vez percorrendo os espaços submetidos a mesma realidade, aproximarmos os nossos corações, procurando a comunhão e uma cumplicidade de cárcere entre nós mesmos que buscamos as mesmas consciências e mais ou menos as mesmas práticas, por nos sentirmos de maneira parecida e almejarmos um tratamento semelhante frente à tudo o que nos visita uma vez a mercê do vento nesse lote de tempo e espaço.
Nossa contribuição pessoal pra uma causa universal.
Os tempos são esses, estamos com os pés aqui.
O senso virá.
Graça e paz da parte de Deus.
Amem.
Amém.
São José dos Campos, 16 de junho de 2013
Neto e Ingles"
Penumbra
Sente... Degusta a chuva que não é purificação.
Lanterna à mão... Apontar pra frente em meio à escuridão.
Desaconchegue nesse cego enredo. Completo se interne,
Onde sol não emana a luz e o horizonte é inerte.
Repele até o oposto no campo de atrito imposto,
Ainda honesto, pós tortura, na minha posição sem posto.
Degrada o sonho. Adentra o rosto o resto amargo.
Pre suponho, após a última dose, tentando afogar neurose.
Aborte. Corte quaisquer sem sorte flerte com a morte, desavento,
Quem doma a redoma grita: Se entorte.
Atmosfera... Terra muda, presa no que cala,
Mas dá pala. Vala, ausente a verdade na fala.
Desespero exala se contendo ao afrontar,
O tentar acompanhar do calcular ao te apontar.
Limitado ao ocular, e um dos fardos é testemunhar
O interagir do ocultar, o que faz ecoar o gritar.
Daqui é interno, certo termo, cego desapego.
Prego. Imerso, o existir não ergo, só me envergo.
Envertido... Do céu ao sol, traído. Deformado.
Sentido tudo, nada visto. Invisto no impalpável.
Malícia nesse vél. Tudo sem luz é ilusão,
Qual a razão sobre a alusão? Poeira alta e veste ao chão batido.
O que altera a percepção compromete a concepção. Refletir sem conclusão.
Em troca de alguns metros na direção da emoção? Vão.
A vida além do atalho e da grade...
Alma moldada, lembra, recuse mesmo que agrade.
Não se acaricia com a foice, nem se afaga com a espada.
A sedução que traga é praga. Submerso, equanto o grito vaga.
Segue a saga... jardim de aço... um compasso pra cada passo...
Curso GAIA pesa o traço, plano TERRA arma o laço.
Buracos no Chão
Buracos ao chão. Realidade destrói paralelo.
O elo perdido foi encontrado no coração puro.
Brigo no escuro, os socos me acertam,
Me esquivo, e ainda erro. E me deparo nocauteado.
Saí pra ver e vi, o que muitos não vêem.
Só quem abre a mão daqui vê o que é bom.
Estar além de ver - sentir. Então a luz me encontra,
Flutuo e ouço aqui que preciso ouvir pra seguir.
Mundo cão, eu louco de são,
Me vejo no vão da paz/loucura, e agora solidão.
Ouço tom da voz e manobro os ecos.
Inspira a vida, sinto as vozes e dialetos.
Decretos dos anjos e demônios no ouvido.
Não ouviu? Merda, acabaram de bater o martelo.
Como um truco, o blefe é soprado,
Os sinais trocados; e eu, ingênuo, perco o jogo de novo.
Mas sincero. "Deuses" me aniquilam em vida,
Humanóides aliciam, malícia me visita.
O caderno exita, exito de sentir ódio,
A mentira ao pódio faz a ação ser simbólica,
Apocalíptica. Na mente cética.
Fabricam o fim da véspera pro fim das épocas.
Vulgos vigaristas me aprisionam,
Não me deixam entender porque me rondam ou me sondam.
Agora olho o quadro. Insano, perturbado.
Encaminhado a viver com o dedo flexionado.
Tudo mais claro nesse baralho marcado.
Nessa comunga estou só, com o meu senso tragado.
O que devo saber pra poder viver?
Se Deus que me toca, e mais ninguém.
Sinto a pureza envolvendo a minha alma,
Mas a Terra me arremessa e faz disso tudo uma queda.
Eu só tenho a minha fé pra sentir.
Porque se dependesse daqui nunca iria sorrir.
Se sou ingrato, dou a minha face e coração
Pra quem viveu vinte outonos no clarão da ilusão.
Sem mal dizer. Se derem amor e paz nessa aurora,
Perfeição, não basta. Lhes deformam e jogam fora.
Irreversível essa noite teatral,
Onde atores degradam as flores em prol do final.
Não consigo ser nada, mano, só eu.
Forte, paciente, temente à Deus, mas no breu.
Ser filho seu (Pai) já vale o prêmio da guerra.
Nessa briga externa que se interna a cada segundo.
Me vejo como um homem da caverna,
Sobrevivendo sem saber, enquanto dinossauros domam a Terra.
Então me desdobro na faísca que vivo,
Serei meu espírito antes que eu exploda...
Terreno hostil, aqui, não ignoro o frio. Remo e pavil, tio.
Os neurônios de acender explodiu.
Deu pra ligar? Veneno e cio, nação viril, Jão.
Foto de mil grau, tô fraw. Brasil nunca me viu.
Inconveniente, me evite, amargando outro desquite,
Ecossistema sangra, e tudo que fala mente, memo.
O mal que se omite, aleja ou mata no anzol.
Debato sem me abater, rastejando até o sol.
Crosta terrena evidencia o senso universal,
Pretensão enrijece a matrix espiritual,
Densifica, a consciência o classifica,
Até entrar na equação a variável que ninguém explica [Deus].
Eu e eu contra mim memo, frente os cara, sempre foi.
O que vislumbro de melhor hoje repousa no depois.
Tentar ficar de pé, mais alcolismo e demência,
Sufoca a fé, o corpo pesar mais que a consciência.
No fundo me importo em expor minha glória vergonhosa.
Laje laica comum ostententa conduta pecaminosa.
E finda a prosa, universo. Um terço verso, mano.
Eternidade corrompida alimenta draconiano.
Suprimir pra internar e limitar a interação,
Acoar, pra dementar na super associação.
Vasto orgulhoso mal... Quando pesa o fardo.
Órfão quer ser adotado. Shiu... Firmão, to errado.
Nesse chão aflora zológico dos bicho-homem...
Nesse rio de pedra entre amor e ódio eu sinto fome...
"Destrata que é a cota", "se mata com a muca"...
Sem sentir o hálito do demônio roçando quente na nuca.
Mental, real, berro, enquanto bendizem o mal.
Só eu me vejo sentenciado enquanto degusto o punhal.
Lembro do único caminho pra justificação
Me esquivo, quando os meus álibis viram os motivos das fugas.
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quarta-feira, 2 de outubro de 2013
OPERA MULTI STEEL - Regret Qui Sécaille - K7
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Abaixo trecho de apresentação em São Paulo
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