sábado, 15 de fevereiro de 2014

O Estado burguês não vai te ajudar!

Sei que estou devendo a vocês muitas postagens. Mas prometo retomar o mais rápido possível.
No momento, achei pertinente publicar estas interessantes postagens que foram publicadas em uma rede social por um amigo meu. Apenas achei ético reproduzir aqui apenas as minhas respostas porque gostaria de compartilhá-las e trazê-las a uma reflexão e debate fora de restrição de um grupo e ao mesmo tempo não expor as opiniões alheias por mais que elas sejam satisfatória para uns e equivocadas para outros. E principalmente expor aqui o que de fato tenho acredito. Portanto, Não se trata de mero exercício megalômano de opinião mas simplesmente de eu mesmo assumir minhas opiniões sem expor às dos outros Já que a discussão não nasceu de fato neste sítio mas de um outro mais ou menos privado (já que no mundo da informação temos que lhe dar com várias esferas do publico-privado).


Então, boa leitura e até a próxima.

E obrigado meu amigo, por colaborar com esta importante discussão.

Publicação: Um regime político duvidoso.
O regime político baseado nos princípios da soberania popular e da distribuição equitativa do poder (Democracia), se apresenta de maneiras diferentes em cada parte do mundo, a democracia da Grécia antiga tinha característica totalmente deferente das de hoje, a mesma tinha lados positivo e negativo, em uma visão moderna faltava muito para uma democracia plena.Dentro dos princípios democráticos, tem a formação histórica, social, cultural, a elite local e nacional e a força do capital internacional dentro do mundo globalizado. O Brasil com sua democracia tupiniquim (com todo respeito a os nativos dessa terra, estou citando, O filósofo Roberto Gomes, em “Critica a Razão Tupiniquim”, que ataca a falta de personalidade do povo brasileiro, e a dependência cultural e outras coisas mais). Aonde os assuntos de interesse nacional, nunca chega a uma consulta popular então o Brasil não é um país de todos e de uma minoria. E quando chega vem mascarado cheio de interesse partidário, isso é partidos que não representa o povo, só o interesse internacional e deles.Cadê a reforma política?Financiamento publica de campanhas, fins das coligações proporcionais, unificação de eleições municipais e nacionais, plebiscitos e referendos, tudo isso acompanhado de leis contra corruptos e corruptores, talvez chegasse a uma democracia brasileira, que daria orgulho, ate agora só demagogia.


JC Anjos: Concordo com você ********. Mas francamente, cheguei a conclusão que não devemos mais esperar pelas intervenções do  Estado para a melhoria da sociedade como um todo. (salvaguardando apenas as intervenções em que este mesmo Estado legitima o extermínio de jovens negros em periferias de São Paulo e morros Cariocas para "uma melhor segurança às elites desse país" onde nitidamente lê-se "Eugenia".  Nunca acreditei em nenhum sistema, seja ele aristotélico, platônico que, escravizando seres humanos, excluem estes da pólis. Este filhos que pela história foram excluídos, é que precisam  se reerguer do obscurantismo sócio cultural e construírem suas identidades, não para confrontar a cultura dominante vigente, mas para se reconhecerem como parte do mundo; essenciais e não como coadjuvantes e pedintes de um mundo  que já caiu em nossa colo montado e engessado. Não acredito em nenhuma politica coronelista do "cidadão de bem". Acredito em cada um  de nós; que na margem dessa sociedade "perfeita" podemos emergir como novas propostas de um mundo mais democrático. Me desculpem os céticos, mas isso não vejo como utopia. Acredito e muito na nossa gente das periferias, dos quilombolas e dos sem-tetos indígenas no nossa Brasil que teima ainda em querer ser "brasis". tão desigual e desumano!

Concordo com o Sr.Dr. Gersem Baniwa que defende a valorização da etnia por ela mesma sem esperar que o Outro valorize segundo seus critérios etnocêntricos:



DEPUTADO DIZ QUE QUILOMBOLAS, ÍNDIOS E HOMOSSEXUAIS SÃO “TUDO O QUE NÃO PRESTA” E INCITA VIOLÊNCIA

JC Anjos: Não é nenhum segredo que em muitos estados e principalmente nos estados do norte e nordeste, onde há pouca visibilidade por estarem fora do campo de visão das grandes metrópoles, estas práticas coronelistas por parte de políticos bastante conhecidos são amparadas por forte estrutura paramilitar. é nestes lugares longínquos em que o voto obrigatório tem seu sentido levado ao extremo em que pessoas votam sob armas na cabeça.  Vocês acham que tais sistemas opressores que surgiram na idade média, sobreviveram o iluminismo e a revolução industrial também não traria em seu cerne àqueles pensamentos tão retrógrados hoje sustentados sobre o discurso pró-racismo e pró-homofobia? Eu só tenho que lamentar, mas continuar questionando esta elite conservadora e perigosa.


JC Anjos: Sei que devemos ter um posicionamento politico sobre a atual gestão do Estado. E concordo e este vídeo corrobora exatamente o meu discurso anterior a uma outra postagem sua , ******. Mas particularmente eu não saberia dizer se sou de fato um socialista. Acho até que diante das minhas ideias, a minha revolução sequer foi tentada. Ela vai acontecer, mas não é de um homem só, mas de um grupo (ou vários grupos) que até onde sei não se reconhece(m) como parte de um todo porque o próprio Estado burguês criou valores através de seus discursos historicizados, para excluir (-los). Porém, algo está acontecendo. Estes valores simbólicos já não são mais hegemônicos. Culturas antes rejeitadas e sequer existentes no parâmetro ocidental são revistas e pesquisadas. Acho que a hora tá chegando. Mas não adiante passarmos a perceber nossos valores depois que estes saírem do tubo de ensaio dos laboratórios acadêmicos para as cartilhas escolares (se de fato isso Acontecer). É a nossa história. Somos nós que precisamos contá-la.

Nenhum comentário:

Postar um comentário