quarta-feira, 4 de maio de 2016

Ao amanhecer.

Viver na linha de um fogo cruzado parece trágico.
Quando não se faz parte desse cotidiano.
É um cotidiano trágico eu diria.
Não um trágico cotidiano porque este tempo de alarme já passou
E ninguém deu à mínima.

Viver na faixa de Gaza é, de fato, uma metáfora mortal.
É mais que figurações. É puro metal.

“De onde tu é?”
“Quem é tu?”
“É Alemão?”
“É cana?”

Sou morador de um mundo que me parece volátil.
Enquanto pessoas, do outro lado da cidade, teorizam em mesas de bar sobre a “ineficácia” das ações afirmativas para a politica nacional.

O que é a liberdade?
Foi uma carta ou um diploma para Luiz da Gama? (ou simples conceito?)

De uma maneira geral nascemos escravos que buscam uma aparente “carta de alforria”.
Que nos é apresentado como diploma universitário.

“Mas se for técnico melhor para a manutenção de nossa justa sociedade.” 

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