terça-feira, 29 de dezembro de 2015

O Malabarista de Cebolas - lágrimas muito mais que ardência...






Adorei o trabalho de O Malabarista de cebolas, de Igor Riant e Júlia Nunes . Os traços desta ultima é algo que admiro muito desde outros trabalhos. Limpos mas sem exageros. Distantes daquela melancólica tentativa de nos parecermos com os artistas norte-americanos e com isso poluímos nossas páginas de imagens e cores perturbadoras. E o roteiro de Igor é tão lindo quanto singelo. E tão nosso. Esta história é a nossa cara!
E é exatamente isso que venho tentando buscar em minhas propostas.
Espero que um dia a gente essa galera venha participar de uma entrevista conosco aqui no Além da Torre de Observação ou Avante Vingadores Zap!  

Convite feito, aguardemos!

Para àqueles que desejam obter um exemplar, aqui vai alguns contatos para in box clique aqui embaixo em

Codorna Trepidante - Aqui nesta página tem muitos outros trabalhos desse pessoal.

ou:

Júlia Nunes.




sábado, 28 de novembro de 2015

Podcast: Avante Vingadores. Ep.2.








Neste segundo episódio do podcast Avante vingadores Zap! Nossos heróis tentam concluir assuntos pendentes do ultimo episodio como sobre “quem está vendo a série Arrow e o que está achando.”. Também passam a discutir o ultimo filme do Quarteto Fantástico e Homem-formiga. Já que JC Anjos finalmente assistiu.

Muitas coisas hilárias acontecem aqui com um mínimo de roteiro. Vale apena ouvir.
Deixe seus comentários nesta página e também se quiser participar por um dia da nossa mesa virtual de Avante Vingadores Zap é só deixar seu numero de telefone expressando seu desejo.


quinta-feira, 19 de novembro de 2015

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

sábado, 12 de setembro de 2015

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

PLATO DIVORAK, um Caubói Psicodélico, e CLEPSIDRA!

Plato  Divorak e Clepsidra! Maravilhoso EP "Ela quer a Voyage Band"! Baixe Já! DOWNLOAD!








sábado, 25 de julho de 2015

CARNE DE SEGUNDA: BURLESQUE MEAT SHOW


O elenco de Carne de Segunda - Burlesque Meat Show conta com ningém menos que as estrelas burlescas internacionais Dirty Martini e Julie Atlas Muz, além de Miss G (uma das organizadoras do primeiro festival de Burlesco do Brasil) e a drag queen carioca Aretha Sadick. Esse show é uma pré-estreia em forma de comemoração, um presente aos cariocas no palco do Teatro Rival. A trupe divide com o público local esse processo que foi realizado metade em Nova York e metade no Rio de Janeiro, antes de partir para São Paulo, onde o projeto estreia no Intituto Itaú Cultural. O espetáculo é todo embalado ao som das pickups do DJ Machintal, que garante o tom festivo do evento. Ao final do espetáculo, DJ Machintal assume o comando da noite com seus grooves e vinis afiados.

SINOPSE DO ESPETÁCULO

O que vem na sua cabeça quando se fala de burlesco? Se você pensou em uma mulher com roupas vintage, plumas e lingerie fazendo um striptease, você pode se surpreender! A história do burlesco é uma história de mulheres, freaks e marginais, de artistas underground que formam uma espécie de lado B e subterrâneo das artes cênicas, questionando padrões de beleza e de comportamento. O que esperar então quando duas grandes artistas burlescas de Nova York - cidade berço do chamado new burlesque - se reúnem para criar um espetáculo junto com uma artista do Brasil - país da antropofagia e do carnaval? O que esse trio teria a dizer ao mundo, hoje? Giorgia Conceição - aka Miss G - convida Julie Atlas Muz e Miss Dirty Martini para criar e compartilhar essa cena provocativa e sedutora. Nesse encontro transamericano, multicultural, de corpos imoderados e extravagantes, as artistas falam de amor, programas de televisão, sacrifícios humanos, pelos pubianos, vacas em revolta, nacionalismo e bruxaria, sempre com humor e ironia. Se a performance burlesca ainda é pouco conhecida em terras brasileiras, ela não é totalmente estranha a nós: o teatro de revista, as vedetes e muitas marchinhas famosas do carnaval surgiram num Brasil de outro século, mas ainda permanecem em nosso imaginário. A leitura contemporânea dessas referências vem à baila com a performance ao vivo do DJ Sandro Machintal, fazendo a mixagem dos sons ao vivo com seus toca-discos no palco, e a Mestre de Cerimônias - a drag queen carioca Aretha Sadick. O espetáculo Carne de Segunda: Burlesque Meat Show traz um mix de referências, repaginando a revista brasileira e o new burlesque americano em um trabalho inusitado e irreverente.
Carne de Segunda: Burlesque Meat Show faz parte do projeto Burla: divergências, contrastes e outros carnavais, de Giorgia Conceição, aprovado no programa Rumos Itaú Cultural, e que incluiu também uma residência artística em Nova York (em abril e maio de 2015), a realização do curta-metragem Burla (previsão de lançamento no primeiro trimestre de 2016), e o lançamento de um site dedicado ao burlesco brasileiro, conectando artistas de todo o país.

O show está sendo criado pelas burlescas num processo de residência artística, no qual a equipe se reúne num local para criação intensiva. A residência de criação de Carne de Segunda - Burlesque Meat Show está sendo realizada em duas etapas: a primeira foi em Nova York, em abril e maio deste ano, e incluiu ensaios e uma apresentação no palco do Slliper Room, em Manhattan; e outra, prestes a ser realizada no Rio de Janeiro, em agosto. Após uma pré-estreia na cidade, o espetáculo segue para São Paulo, onde fará três sessões no teatro do Itaú Cultural. Todo esse processo está sendo documentado e fará parte do filme Burla, que será lançado no primeiro semestre de 2016.


Duração do espetáculo: 75 minutos
Classificação etária: 16 anos

FICHA TÉCNICA

Concepção e Direção Geral: Giorgia Conceição a.k.a Miss G
Criação: Dirty Martini, Julie Atlas Muz e Miss G.
Mestre de Cerimônias: Aretha Sadick
Produção e Performance Musical: DJ Machintal
Iluminação e Direção Técnica: Lara Cunha
Direção de Vídeo: Mariana Bley
Direção de Produção e Assistência de Direção: Henrique Saidel
Assistência de Produção: Lara Cunha e Zaba Azevedo



MINIBIOGRAFIAS DA EQUIPE DO PROJETO

Em cena:

MISS G. a.k.a. Giorgia Conceição

Artista burlesca, performer, pesquisadora, diretora teatral. Iniciou suas pesquisas com burlesco em 2007, mas sua estreia nesse campo viria a ser em 2009, com o espetáculo multimídia Burlescas, da Companhia Silenciosa, do qual era uma das diretoras, roteiristas e performers (o espetáculo participou do até então único evento de Burlesco que acontecera no Brasil, o Variante Burlesca, promovido pelo SESC Ribeirão Preto, em fevereiro de 2011). É uma das entusiastas do gênero no país, focando seus esforços, pesquisas e realizações para esta área. Seu estilo é provocativo, caracterizado pela abordagem e revisão de temas da cultura brasileira, como a antropofagia, o multiculturalismo, as religiões afrobrasileiras, a música funk, o technobrega. A ironia, o humor e a burla dos estereótipos do corpo feminino e brasileiro, quase sempre baseados em padrões do tipo exportação. É Mestre em Artes Cênicas pela Universidade Federal da Bahia, onde desenvolveu como bolsista Capes a pesquisa intitulada A Burla do Corpo: estratégias e políticas de criação. Em 2014, foi aprovada pelo novo Programa Rumos Itaú Cultural, com o projeto Burla: divergências, contrastes e outros carnavais, para a realização de ações múltiplas em torno do tema (burla, burla do corpo, burlesco e cultura brasileira). Em outras edições do Programa Rumos, fora contemplada nas edições Rumos Dança – carteira de Videodança (2009/2011) e Rumos Teatro (2011/2013), com os trabalhos Simpatia Full Time e Salsichão no Boquerão/Tainha na Prainha, respectivamente. É uma das organizadoras e curadoras do Yes, nós temos Burlesco!, festival pioneiro do gênero no Brasil, que teve sua primeira edição em abril de 2015, no Rio de Janeiro.

JULIE ATLAS MUZ

Julie Atlas Muz, uma das artistas e coreógrafas conceituais mais aclamadas e prolíficas em Nova York, perfura as fronteiras entre performance art, dança e burlesco com performances obscuras e sedutoras, que têm garantido seu lugar no submundo da vida noturna, bem como no mundo da arte. Em qualquer noite de Nova York, você pode ver Julie Atlas Muz arrancando seus trajes estranhos, coberta de sangue falso, no porão de um bar gay ou em qualquer outro lugar com acesso público, sempre expressando o seu obsceno, irreverente e inesperado senso de humor.
Julie apresentou seus trabalhos em espaços como P.S. 122, HERE, A Performing Garage and Art at St. Anne Warehouse, Chashama, LaMama, The Kitchen, e Dixon Place. Nas madrugadas de Nova York, você pode ver Julie Atlas Muz performar regularmente em lugares como Galápagos, The Slipper Room, The VaVaVoom Room, Box, The Coral Room, The Marquis, Mo'Pitkins House of Satisfaction e Rififfi, dentre outros. Julie foi premiada como Artista-Residente em Chashama (2002), Joyce Soho (2001), Mondo Conne Artist-in-Residence at Dixon Place (2000) e Movement Research Artist-in-Residence (1998-1999); e como Artista na Whitney Biennial (2004) e na Bienal de Valencia (2005). Verdadeira geminiana, Julie teve a honra de trabalhar com uma grande variedade de artistas com diferentes capacidades. Destaca-se o trabalho teatral com crianças no Pink Inc., Chashama, Hudson River Park Conservancy. No cinema, Julie trabalhou com Wallace Shawn, Greg Pak, Steve Staso, Michael Moore, Pavol Liska, tendo participado também da série Law and Order, como uma dançarina erótica. Julie dançou para premiados coreógrafos Sarah Michelson, Sally Silvers, Cydney Wilkes e outros.

DIRTY MARTINI

Chamada de “a definição de burlesco”, Miss Dirty Martini é uma das personalidades mais celebradas do universo new burlesque. Dirty Martini liderou a revolução do new burlesque em Nova York, com seu físico extravagante e sua formação em dança clássica, trazendo o glamour vintage para o século XXI. Trabalhou com Karl Lagerfeld e Dita VonTeese, e foi eleita “performer burlesca número um” por 4 anos consecutivos. Favorita das artistas burlescas dos anos 40 e 50, Dirty Martini tornou-se uma celebridade underground e atração principal nos EUA e em outros países, apresentando-se em diversos festivais internacionais. Eleita The Reigning Queen of Burlesque – Miss Exotic World 2004, Miss Martini está no Burlesque Hall of Fame, em Las Vegas. Já ministrou workshops em Nova York, Atlanta, Seattle, Toronto, Paris, Londres, dentre outras cidades. Estrelou os documentários “Dirty Martini and the New Burlesque”, dirigido por Gary Beeber e “Exposed”, de Beth B.
Atualmente, Dirty faz turnê mundial com o “Cabaret New Burlesque”, que ganhou destaque com o filme “Tournée” (2010), dirigido por Mathieu Amalric (Vencedor da Palma de Ouro de Melhor Diretor, em Cannes; e do Prêmio Internacional da Crítica, em Paris).  

ROBSON ROZZA A.K.A ARETHA SADICK

Durante o dia, Robson Rozza trabalha como arte-educador e desenvolve há 10 anos uma pesquisa que propõe uma bricolage entre as suas áreas de estudo, propondo também figurinos para espetáculos Teatrais, Desfiles e Stylist de Moda. Quase de madrugada, surge como Aretha Sadick, uma figura/persona/alter - ego vadia e sádicka, que atualmente transforma-se em Drag queen com nome inspirado na cantora Aretha Franklin e aspirações no universo do sadismo. Em suas performances, Aretha Sadick propõe uma discussão conceitual e politizada sobres os temas de gênero, identidade negra e os temas relacionados à marginalidade, como na intitulada "Vamos Falar Sobre Isso?" na qual realiza um happening em que despe-se diante do público realizando uma contação de sua própria história em relação com teóricos, antropólogos e estudiosos das questões de gênero no mundo, para o evento Super Humanos/KAAOBI (KOLOR) 2015. Por meio do seu trabalho, Robson Rozza apresenta Aretha Sadick ao mundo no intuito de criar novas conexões e noções de realidade, pois, como costumam dizer "entre x e y existe uma pohada de coisas; e somos nós". Aretha Sadick surge como ícone queer do Brasil, pondo abaixo estereótipos, clichês e cafonice. Reflexo de suas ações de empoderamento no ano de 2015 se torna Cover Girl do Caderno Ella/O Globo (ed.07/03/2015) em matéria sobre as "Neo Drags" cariocas; INFLUENCIADORES/RIOetc. (ed. 08/05/2015) , desfila para o estilista Fernando Cozendey/Casa de Criadores Verão 2016 e Artista Drag no coletivo "DRAG-SE"; websérie exibida semanalmente no youtube, produção SUMA filmes, sendo Contemplada na última edição do concurso "Drag Contest" (SP) com o título de1º Princesa Drag Contest.

DJ MACHINTAL

DJ, Produtor Musical e Remixer, apaixonado pelo "diggin", criativo, técnico e inusitado. Desde os meados dos anos 90 que esse carioca se aprofunda no universo dos toca discos, descobrindo a Cultura Hip Hop através do Skate, e consequentemente através dela a produção musical. Seja fazendo festas, acompanhando outros artistas, tocando em rodas de break, ou mesmo produzindo, seu som sempre tem como característica principal o "groove" transitando entre Funk/Soul, Rap, Breakbeat, Eletrônica e os Ritmos Brasileiros sempre utilizando os toca-discos como ferramenta principal, sua apresentação une técnica, criatividade e bom gosto! Para mais infos, mixtapes, tracks, remixes, acesse: http://djmachintal.wordpress.com e https://djmachintal.wordpress.com/about/.


quinta-feira, 23 de julho de 2015

FANZINE PROFANO!!



Fantástico Fanzine de Quadrinho Profano! Feito pelos gênios Larissa Rocha e Bruno Kros. Contato: kroskroskros@gmail.com

VISÕES DE UM BRASIL MODERNO NO CCC


sexta-feira, 10 de julho de 2015

OCUPA ROCK!

Ocupa Rock - Direitos Humanos e Música pelo Dia Mundial do Rock.

Para comemorar o Dia Mundial do Rock de uma forma politizada, a Cidadela Cultural Antárctica recebe neste domingo (12), a primeira edição do Ocupa Rock. O evento é organizado por várias entidades e movimentos sociais e contará com seis bandas, dois palcos, bancas e exposições artísticas. A entrada é gratuita e os shows começarão a partir das 15 horas.

Com a intenção de promover debates sobre um cenário anti-racista, anti-fascista, anti-machista e pró LGBT, movimentos sociais e entidades de Joinville farão neste domingo debates, falas e atividades culturais na Cidadela Cultural Antárctica. Serão dois palcos, um dentro da Associação dos Artistas Plásticos de Joinville e outro no espaço externo. O evento também contará com exposições artísticas e intervenções.

A iniciativa, que já conta com uma estimativa de mil pessoas, é construída de forma comunitária e cooperativa, então quem tiver interesse em expor artesanato, montar bancas ou produzir algum tipo apresentação ou performance pode entrar em contato com a organização através da página oficial no Facebook.

Serviço:

Bandas:
Andarilhos Atormentados (rock nacional/autoral)
Rock a Queima Roupa (rock/grunge)
Mad Dorothys (HC/alternativo)
Bloody Mary Una Chica Band (SP) (rock alternativo)
Workstinks (rock anos 90/2000)
Banda Miopia (funk/rock)
Dj Sergio Paralelo
+ Exposições artísticas
+ Bancas

Data: 12 de julho
Local: Cidadela Cultural Antarctica
Horário: a partir das 15h
Entrada Gratuita

sábado, 27 de junho de 2015

Documentário Sobreviventes - A história depois do Carandiru


Documentário Sobreviventes - A história depois do Carandiru 

Documentário produzido por alunos de 4ºano de Jornalismo da PUC-Campinas.

sexta-feira, 15 de maio de 2015

AMERICAN REFLEXXX



American Reflexxx is a short film documenting a social experiment that took place in Myrtle Beach, South Carolina. Director Alli Coates captured performance artist Signe Pierce as she strutted down a busy oceanside street in stripper garb and a reflective mask. The pair agreed not to communicate until the experiment was completed, but never anticipated the horror that would unfold in under an hour.

The result is a heart wrenching technicolor spectacle that raises questions about gender stereotypes, mob mentality, and violence in America.


Directed by: Alli Coates
Starring: Signe Pierce
Filmed on location in Myrtle Beach, SC
http://signepierce.tumblr.com/

‘American Reflexxx': Performance Art Video Uncovers Shocking, Violent Dehumanization

A disturbing video has begun to make the rounds on Facebook. Titled “American Reflexxx,” it’s the work of performance artists Signe Pierce and Alli Coates, and it involves the former walking through a city while the latter films her. The result is 14 minutes of deeply unsettling footage.
There have been several of these “a woman walks through a hostile environment” videos of late. Last year, there was the Hollaback video about walking in NYC as a woman, which was praised to the rafters and then hit with an almighty backlash in the space of about eight hours. A couple of weeks later, it was followed by the oh-so-21st-century spectacle of a social media bro posting a video about the treatment of an apparently drunk woman on Hollywood Boulevard, and sitting back to watch the clickzzz come in (that video later turned out to be a hoax, because of course it did).
“American Reflexxx” — which predates both of those videos but only appeared on YouTube this month — starts from the same place: a camera following a woman as she walks through a public space, recording the reactions of the members of the public she encounters. In this case, the woman is Pierce and the space is Myrtle Beach, South Carolina. Pierce certainly cuts a striking figure. She’s wearing a skimpy blue dress and neon yellow heels, and most strikingly, her face is entirely covered by a reflective mask. She’s also of apparently indeterminate gender; much of the video involves passersby trying to work out if she’s a cisgender man or woman, or a trans woman, or what. (I actually have no idea what Pierce’s gender identity is, which is kind of the point.)
The results are, as one might expect, pretty depressing. People seem genuinely terrified by her — several times groups of people scatter as she walks toward them, and at one point a girl shouts, “Oh hell no, don’t walk this way!” As the film progresses, the reactions become more violent — she has water thrown on her, someone attempts to trip her, and eventually she is pushed head-first into the pavement. Notably, all the acts of violence against her are carried out by women. The film ends with a sort of survey of her body, lingering on the blood streaming from the knee she gashed open when she hit the ground.
Beyond the obvious — the fact that the simple spectacle of a tall woman wearing a tight blue dress and a weird mask is enough to send Myrtle Beach, South Carolina into a terrifying frenzy — the most discomfiting aspect of “American Reflexxx” is the way it illustrates how quick people are to feel threatened by someone they deem to be unlike them, and to channel that fear into a justification for violence. Dehumanization is often a prelude to violence — it’s easier to convince yourself that someone deserves to be hurt if you convince yourself that they’re somehow less than human. That’s exactly what happens here — from the initial cries of “Is that a man?” and “It’s a shim!” to the final push, the crowd moves through stages of seeing Pierce as a curiosity, then an object of fun, and then something to be actively provoked.
Each step seems to deny some portion of her humanity, and by the end it’s like watching people discover an animal they’ve never seen before — some of them are fascinated, and some of them just want to poke it with a stick to see what it’ll do. In this respect, “American Reflexxx” is reminiscent of Marina Abramovic’s famous Rhythm 0 project, where she stood motionless by a selection of objects with which the public could do whatever they desired. As with this performance, Rhythm 0 started with curiosity and ended with violence: “What I learned,” Abramovic said later, “was that if you leave it up to the audience, they can kill you.”
In this case, the process is helped by the fact that Pierce is wearing a mask. She is literally faceless; anyone looking at her face sees only their own visage staring back at them. The fact that her face is a mirror means that it literally reflects their own aggression back at them. Pierce does nothing to provoke anyone — she gyrates in a suggestive way at times, but mostly she just walks. To the people who harass her, though, her very existence seems to be an act of aggression. So it goes with pretty much any minority or oppressed group, of course — mere visibility is enough to provoke violence.
As a piece of documentary filmmaking, “American Reflexxx” isn’t perfect. I suspect people are going to talk about the racial implications of this video, in the respect that Pierce is tall, blonde, and white, and the area through which she’s walking seems to contain a disproportionate number of people of color — though it’s worth pointing out that her most aggressive assailant is a white woman. Anything where the camera is so obviously part of the spectacle, too, is going to suffer in recording “natural” reactions; it’s unclear what might have happened had Coates not been there with the camera, or not been so prominent. One can imagine that it might well have been worse.
But as a piece of art, it works disconcertingly, frighteningly well. (Indeed, what transpired seems to have taken the filmmakers aback, too. The video’s YouTube description says, “The pair agreed not to communicate until the experiment was completed, but never anticipated the horror that would unfold in under an hour.”) Under an hour for blood to be drawn, for a hate crime — because, let’s be honest, that’s exactly what attacking someone from behind for dressing provocatively or (maybe) being trans is — to be committed. As ever in human society, violence and intolerance are very, very close to the surface.

From: http://flavorwire.com/515563/american-reflexxx-performance-art-video-uncovers-shocking-violent-dehumanization

 

 

segunda-feira, 11 de maio de 2015

FARNESE: ARQUEOLOGIA EXISTÊNCIAL - Caixa Cultural São Paulo.



CAIXA CULTURAL SP FAZ UM RESGATE DA OBRA DE FARNESE DE ANDRADE.

Mostra apresenta um conjunto de assemblages e objetos do artista mineiro, um dos ícones da arte brasileira.

A CAIXA Cultural São Paulo inaugura sábado, dia 16/05 às 11h, a exposição “Farnese de Andrade – Arqueologia Existencial”. Com curadoria de Marcus de Lontra Costa, a mostra apresenta um conjunto de obras pertencentes a coleções particulares e dos herdeiros do artista, mapeando sua produção ao longo dos anos 1970, 1980 e 1990. A exposição apresenta a linguagem única e singular do artista, de forma a mostrar sua personalidade e trajetória fundida com as fases de sua obra. Com entrada franca e patrocínio da Caixa Econômica Federal, a mostra fica em cartaz até o dia 12 de julho de 2015, de terça-feira a domingo, das 9h às 19h.

Farnese de Andrade foi um artista múltiplo, cuja produção, vida e arte se enlaçam de maneira inseparável dando origem a uma obra densa, de caráter fortemente autoral.  Começou sua carreira como desenhista e gravador e, a partir de 1964, cria objetos ou assemblages com cabeças e corpos de bonecas, santos de gesso e plásticos, todos corroídos pelo mar, coletados nas praias e nos aterros. Passa a comprar materiais como redomas de vidro, armários, oratórios, nichos, caixas e imagens religiosas em lojas de objetos usados, de antiguidades e depósitos de demolição. Utiliza com freqüência velhos retratos de família e postais, e começa a realizar trabalhos com resina de poliéster, sendo considerado um pioneiro da técnica no Brasil.

Apontado como dono de uma personalidade difícil e de um trabalho marcadamente auto-biográfico, Farnese revelou nas obras sua densa trajetória pelas memórias de infância, do pai, da mãe, dos irmãos, da sagrada família mineira e de sua fase oceânica, além de um certo aspecto libertário e transgressor, a partir de sua mudança para o Rio de Janeiro.

Enclausurado na própria solidão, expressou principalmente o embate dos seus medos, dores, tristezas, rancores, complexos, perdas, depressões, recalques, pânicos, relações, fetiches, libidos, euforias e alguma alegria. A poética de Farnese de Andrade, pautada no inconsciente, contrasta com as de outras tendências do período, como as da arte construtiva e concreta. Construiu assim, uma obra na qual o lirismo oscila do concreto ao abstrato e o bruto consegue ser gentil.

Praticamente esquecido nas ultimas décadas, Farnese foi regularmente premiado de 1962 a 1970, como no Salão Nacional de Arte Moderna de 1970 - Prêmio de viagem ao exterior, e mais recentemente em 1993 - Prêmio Roquette Pinto de Os Melhores de 1992, pela exposição “Objetos”.

Farnese é um dos mais valorizados artistas brasileiros e tem obras nas maiores coleções particulares e museus do Brasil e do mundo, como: Coleção de Arte Latino-Americana da Universidade de Essex - Inglaterra, Instituto de Arte Contemporânea de Londres, MAC Niterói - RJ, Museu de Arte Moderna de Nova Iorque (MoMA), MAM RJ, Museu Nacional de Belas Artes, MAM SP, etc. Com uma produção ininterrupta participou de diversas Bienais internacionais e nacionais e suas obras hoje são disputadas entre grandes colecionadores, figurando na rara constelação dos artistas plásticos mais valorizados da arte brasileira.

Farnese de Andrade contribuiu de forma decisiva para a história da arte brasileira e agrega valores internacionais na construção das questões vanguardistas do século XX. Considerado um dos mais expressivos artistas de sua geração, a exposição propõe o resgate de sua memória através de uma mostra abrangente, de qualidade relevante e propriedades curatorias únicas.

A produção da mostra está a cargo de Anderson Eleotério e Izabel Ferreira – ADUPLA Produção Cultural, que vem realizando importantes exposições itinerantes pelo Brasil, como: Athos Bulcão, Milton Dacosta, Raymundo Colares, Bandeira de Mello, Carlos Scliar, Debret, Aluísio Carvão, Mário Gruber, Manoel Santiago, Antonio Bandeira, Henri Matisse, etc. A concepção do projeto é de Anderson Eleotério, também design de montagem da mostra, que utiliza recursos de cor, som e iluminação para acentuar as características dos trabalhos a fim de proporcionar ao público um clima lúdico e intenso.

SOBRE O ARTISTA:

Farnese de Andrade (1926-1996):
Nascido em Araguary - MG, Farnese entrou em 1945 na Escola do Parque de Belo Horizonte, onde foi aluno de Guignard e contemporâneo de artistas como Amilcar de Castro, Mary Vieira e Mário Siléso. Mudando-se para o Rio de Janeiro em 1948 onde trabalhou como ilustrador para o suplemento literário dos jornais Diário de Notícias, Correio da Manhã e Jornal de Letras, e para as revistas Rio Magazine, Sombra, O Cruzeiro, Revista Branca e Manchete, entre 1950 e 1960. Em 1950 realiza a primeira exposição individual de seus desenhos. Em 1959 começou a freqüentar o ateliê de gravura do MAM RJ, onde estudou gravura em metal com Johnny Friedlaender e Rossini Perez. Produziu gravuras abstratas, trabalhando com formas regulares e cores fortes. Nas matrizes utiliza materiais encontrados nas praias, como pedaços de madeira cheios de sulcos. Em 1965, realiza a série de desenhos Eróticos e inicia os Obsessivos. Bolsista do governo brasileiro, viajou em 1970 para Barcelona. Sua volta em 1975 rendeu frutos e a fama de Farnese fortaleceu a paisagem artística brasileira. Mas não é por seu trabalho na gravura, sempre abstrato, nem como desenhista, seja abstrato ou figurativo, que ele é, hoje, conhecido e reconhecido, mas pela criação dos objetos chamados BoxForms, cuja matriz explodida e iconoclasta é o Barroco da sua infância. Oratórios, pedaços de madeira de igreja, ex-votos, etc. constituíram, até a sua morte, um mundo estranho, às vezes mórbido e com fortes referências eróticas. Resultado de uma infância secreta, a obra sempre onírica e poética dá força e senso a um trabalho sem igual.



Serviço:

Exposição “Farnese de Andrade - Arqueologia Existencial”
Local: CAIXA Cultural São Paulo – Galeria D. Pedro II e Florisbela
Endereço: Praça da Sé, 111 – Centro, São Paulo - SP
Abertura e visita guiada com o curador: dia 16 de maio de 2015 (sábado), às 11h
Visitação: de 16 de maio de 2015 a 12 de julho de 2015, de terça-feira a domingo, das 9h às 19h
Informações: (11) 3321-4400
Classificação indicativa: Livre
Entrada Franca
Acesso para pessoas com necessidades especiais
Patrocínio: CAIXA ECONÔMICA FEDERAL


Assessoria de Imprensa da CAIXA Cultural São Paulo:
Pedro Chang
(11) 3549-6000
www.caixa.gov.br/imprensa | @imprensaCAIXA
www.facebook.com/CaixaCulturalSaoPaulo


Assessoria de Imprensa do Projeto Farnese de Andrade:
Adriana Monteiro |  Ofício das Letras
(11) 3021-9297 | (11) 3021-9216 | (11) 3022-2783